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Ponte e pórtico rolante: entenda a diferença
As empilhadeiras foram, por muito tempo, um equipamento essencial na indústria e, com sua padronização ao longo do tempo, tornaram-se indispensáveis nas linhas de produção, servindo aos mais diversos objetivos. Essas máquinas, no entanto, começaram a esbarrar nas limitações de capacidade e de movimento. Foi aí que as pontes e pórticos rolantes, operadas através de controle de ponte rolante, começaram a ganhar espaço atuando na movimentação de cargas.
Uma empilhadeira potente é limitada a apenas algumas toneladas, normalmente entre duas e três. Já as pontes e pórticos rolantes são capazes de trabalhar com dezenas de toneladas. Além disso, sua instalação é simples e pode ser adaptada a qualquer espaço.
Ambas as estruturas permitem que diversos materiais sejam movimentados com maior leveza, ergonomia, agilidade e segurança. Mas então vem a pergunta: qual das duas opções escolher? Acompanhe a leitura e confira!
Pontos em comum entre a ponte e o pórtico rolante
Nas pontes e pórticos rolantes, o mecanismo principal é o mesmo: há um dispositivo de içamento que é uma talha (para pontes rolantes monovigas) ou então um carro guincho (para pontes rolantes bivigas). Assim, eles são dotados de um ou mais mecanismos anexados em uma ou mais vigas.
Quando o assunto é aplicação técnica, ambos são parecidos e até possuem aplicações semelhantes. O rádio controle remoto industrial para operação também é similar.
As principais diferenças
No caso de pontes rolantes, as vigas são bem fixadas sobre cabeceiras, por meio de chapas de ligação, nas quais são calculadas e dimensionadas de acordo com a norma NBR 8400. Nos pórticos, por sua vez, as vigas são fixadas sobre uma estrutura de interligação sustentada lateralmente.
Além disso, as pontes rolantes transladam de maneira aérea, ou seja, os trilhos são montados em altura muito acima do chão, necessitando de alinhamento e nivelamento dos trilhos. Independentemente da quantidade de máquinas ou pessoas na equipe, a ponte rolante nunca fará contato direto ou colisivo com outra máquina, a não ser outra ponte no mesmo trilho.
Já com os pórticos rolantes, a situação é oposta, pois os dois lados do equipamento transladam na altura do piso, por isso acaba sendo vantajoso para ambientes externos.
Mas, afinal, como escolher entre a ponte e o pórtico?
A escolha deve ser feita baseada na expectativa de uso e atividade, sendo importante conhecer sua necessidade para poder definir corretamente o equipamento, evitando sub ou superdimensionamento.
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